Um homem de 24 anos suspeito de ter participado da execução de dois advogados, dentro do próprio escritório, no Setor Aeroporto, em Goiânia, morreu no início da noite desta sexta-feira (30), após troca de tiros com policiais militares do Tocantins. Ele foi localizado na cidade de Porto Nacional após troca de informações entre militares daquele estado, equipes da Rotam e do Serviço Aéreo de Goiás.
O segundo suspeito de participar da execução dos advogados Frank Alessandro Carvalho de Assis, de 41 anos, e Marcus Aprígio Chaves, de 47 anos, foi preso hoje pela manhã em Palmas, também no Tocantins. Marcus é filho do desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Leobino Valente Chaves, e Frank é filho de Francisco Assis, delegado aposentado.
Simularam assalto
O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), Thales José Jayme, acompanha as investigações e afirma que os criminosos tentaram simular um assalto.
“Uma pessoa do escritório disse que os dois homens entraram na sala e simularam um assalto. O Marcus entregou R$ 2 mil a eles e achou que iriam embora, mas eles mandaram chamar o Frank. Em seguida, os dois se sentaram e foram baleados”, conta Thales Jayme.
Conforme a Polícia Militar, ao ouvir os disparos, a secretária do escritório correu para uma outra sala e se trancou dentro de um banheiro. A corporação não informou se eles levaram ou não o dinheiro.
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás criou uma força-tarefa dentro da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), com apoio das inteligências das forças policiais (Polícia Civil e Militar), para elucidação dos assassinatos.