A ministra da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, Daniel Teixeira, negou, nessa segunda-feira (24), habeas corpus pedido pela defesa do empresário Maurício Sampaio. Ele está preso desde a última quinta-feira (20) para início do cumprimento da pena pela morte do radialista Valério Luiz. Ele foi sentenciado em novembro do ano passado por um júri popular por ter sido considerado o mandante do assassinato ocorrido em 5 de julho de 2012, em Goiânia.
Os mandados de prisão contra Sampaio e Ademá Figueiredo Aguiar Filho, acusado de ser o executor do crime, foram emitido sno dia 14 passado Lourival Machado da Costa. Essa foi a segunda vez que o magistrada mandou prender os dois. Logo após o término da sessão do júri popular em novembro de 2023, Lourival determinou que eles fossem detidos para início imediato de cumprimento da pena de 16 anos de prisão cada um. Houve recurso da defesa e eles foram soltos por ordem do Tribunal de Justiça de Goiás dois dias depois.
No entanto, recentemente, o HC foi revogado após determinação do Supremo Tribunal Federal. Dois outros condenados pelo crime devem continuar soltos: o empresário Urbano de Carvalho Malta e o comerciante Marcus Vinícius Pereira Xavier. Eles vão aguardar em liberdade até o trânsito em julgado da decisão condenatória.
Denúncia
Valério Luiz foi morto a tiros após sair do trabalho, no Setor Serrinha, em Goiânia. Ele era comentarista da Rádio Jornal 820 AM. Segundo a peça acusatória, Valério foi morto a mando de Maurício Sampaio devido às críticas que fazia à diretoria do Atlético-GO. Sampaio, que era dirigente do clube esportivo e seus advogados sempre negaram as acusações.
