A Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Goiás (Ejug) iniciará, no dia 24 de junho, na comarca de Alto Paraíso, o projeto Ejug na estrada do conhecimento. O objetivo é levar a Ejug ao encontro de nossos servidores e colaboradores para otimizar a prestação jurisdicional e melhorar a qualidade de nossos serviços públicos.
“Estamos comprometidos em levar capacitação e treinamentos para todas as comarcas, realizando um projeto educacional jamais desenvolvido,” afirmou o chefe do Poder Judiciário, Carlos França, ao explicar que a escola judicial tem passado por uma grande reestruturação, incluindo a construção de uma nova sede e a aprovação de um projeto de lei pelo Órgão Especial, que prevê a reformulação da Escola Judicial. De acordo com Carlos França, o objetivo é aprimorar a formação de magistrados, servidores e colaboradores.
Realização em fases
O projeto será executado em fases, abrangendo atividades presenciais e à distância, com uma avaliação contínua do impacto na formação dos participantes e na qualidade dos serviços jurisdicionais. O projeto atenderá aproximadamente seis mil servidores, estagiários e colaboradores, distribuídos em 118 comarcas.
“Nosso objetivo é levar capacitação de qualidade para o maior número de servidores possível,” afirmou o desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, diretor da Ejug. “Com esse projeto, esperamos aprimorar a formação dos participantes e, consequentemente, melhorar a prestação dos serviços jurisdicionais em todo o estado de Goiás.”
Unidades móveis
O Tribunal de Justiça contratou unidades móveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que disponibilizara carretas equipadas para levar educação profissional às comarcas. Essas unidades móveis, que viajam por todo o Brasil, são acopladas em caminhões e oferecem cursos de curta duração, atendendo até 20 servidores ao mesmo tempo. As carretas ficarão estacionadas nos pátios dos fóruns locais, facilitando o acesso dos participantes aos cursos.
Os cursos abordarão temas como comunicação não violenta, uso de inteligência artificial, liderança, sustentabilidade e ética no serviço público. A programação inclui atividades específicas para servidores, colaboradores dos conselhos tutelares e da comunidade, além de membros da segurança pública.
O cronograma do projeto prevê a realização de atividades até novembro de 2024, com a expectativa de aprimorar a capacitação dos servidores e o sentimento de pertencimento ao Poder Judiciário.
